🔴 Luxo sem limites: viagens de Lula já torraram mais de R$ 50 milhões do bolso do contribuinte
Enquanto o brasileiro aperta o cinto, o presidente desfruta de hospedagens cinco estrelas e mordomias internacionais — só em hotéis foram R$ 47 milhões em menos de dois anos.
Enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades para pagar aluguel, comprar carne ou manter a geladeira cheia, o governo Lula parece viver em outra realidade — uma onde a austeridade não passa nem perto do passaporte presidencial. Desde o início de seu terceiro mandato, o presidente já consumiu mais de R$ 50 milhões em viagens internacionais, segundo dados obtidos via Lei de Acesso à Informação pelo Itamaraty.
Só com hospedagem, foram R$ 47 milhões em hotéis de luxo — e isso sem contar os gastos mais recentes em Paris e Pequim, cujos custos ainda são mantidos em sigilo. Em Moscou, no auge da guerra da Ucrânia, a visita ao presidente Vladimir Putin custou quase R$ 2 milhões só com acomodações. E ainda teve pose ao lado do líder russo, como se o cenário de conflito mundial fosse palco para relações públicas.
Nova York, outro destino frequente, levou quase R$ 14 milhões em duas visitas. Em 2023, Lula e a primeira-dama Janja se hospedaram no sofisticado Lotte New York Palace, com diárias que beiram R$ 9 mil. Um capricho bancado por um país com hospitais sucateados, escolas caindo aos pedaços e estradas esburacadas.
E não para por aí. Os custos logísticos — com intérpretes, aluguel de veículos, salas, coffee breaks e até impressoras — somaram o equivalente a R$ 49,5 milhões, segundo dados do próprio Itamaraty. Tudo em dólar, euro e outras moedas fortes, enquanto o real derrete e o salário mínimo mal dá para o básico.
O governo tenta justificar dizendo que está “recolocando o Brasil no cenário internacional” e “recuperando relações comerciais”. Mas fica difícil acreditar nessa narrativa quando as viagens parecem mais roteiros turísticos de luxo do que compromissos de Estado. São delegações enormes, roteiros extravagantes e pouca transparência sobre quem vai, por quê e quanto custa cada etapa da jornada.
“O problema não é o presidente viajar — isso é parte da função dele. Mas o tamanho da comitiva, os valores astronômicos e a falta de prestação de contas são absurdos. Estamos falando de dinheiro público, e não de um cartão corporativo sem limite”, criticou o cientista político Sérgio Praça.
Em 2023, foram R$ 29 milhões torrados só em hospedagens. O presidente visitou 24 países, em quatro continentes. Já em 2024, os gastos caíram, mas ainda assim somaram R$ 12,7 milhões em hotéis. Neste ano, até maio, já foram R$ 5,3 milhões — isso sem contar o que ainda está por vir.
Enquanto isso, o povo que Lula diz representar segue à margem. Segue contando centavos para encher o tanque, escolher o que colocar no prato e rezando para não precisar de um hospital público. O contraste entre o discurso e a prática, entre o “Brasil voltou” e o “povo ficou”, nunca foi tão gritante.
