💰 Salários que não cabem no bolso do Brasil

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Ministro do TCU alerta: folha do funcionalismo virou bomba-relógio em meio à crise fiscal

O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, acendeu o alerta vermelho nesta quarta-feira (11), em Brasília: os salários do funcionalismo público, recheados de penduricalhos e benefícios, estão cada vez mais fora da realidade brasileira. Em meio a uma crise fiscal que já consome o fôlego das contas públicas, Dantas cobrou ação imediata do Congresso para corrigir as distorções salariais nos três Poderes.

“Chegou a hora de enfrentar de frente esse problema”, disse o ministro, afirmando que o modelo atual de remuneração no serviço público é insustentável. Segundo ele, muitos salários ultrapassam os tetos legais graças a artifícios que incham os contracheques, mesmo em tempos de aperto orçamentário.

Além dos supersalários, Dantas mirou também o Sistema S, aquele conjunto de entidades como Sesi, Senai e Sebrae que recebe repasses bilionários via impostos. Para ele, é preciso reavaliar a forma como esses recursos estão sendo usados e se os retornos justificam os valores investidos.

A fala de Dantas foi direta, sem rodeios. Para o ministro, não se trata de atacar servidores, mas de trazer racionalidade e responsabilidade aos gastos públicos. O que está em jogo, segundo ele, é a própria sustentabilidade do Estado.

Em tempos de cortes e cobranças por eficiência, o discurso do TCU aponta para um debate inevitável: o Brasil pode continuar sustentando uma máquina pública que consome tanto e entrega tão pouco?

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