📉 Correios afundam em crise: prejuízo bilionário e irregularidades agravam cenário

📉 Correios afundam em crise: prejuízo bilionário e irregularidades agravam cenário

Empresa fecha o primeiro trimestre com rombo de R$ 1,7 bilhão e mira cortes para não parar de vez

Os Correios estão vivendo um dos piores momentos da sua história. Só no primeiro trimestre deste ano, a estatal acumulou um prejuízo assustador de R$ 1,72 bilhão — mais que o dobro do que perdeu no mesmo período do ano passado, quando o rombo já era grande, de R$ 801 milhões.

O cenário, que já era preocupante, ficou ainda mais grave depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou uma série de irregularidades nas contas da empresa, o que pode dificultar ainda mais qualquer chance de recuperação.

Pra piorar, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu suspender os voos dos Correios, alegando problemas no transporte de cargas perigosas. A empresa agora corre contra o tempo, negociando para não ter que paralisar seus serviços de vez.

Em nota, os Correios tentaram justificar a crise dizendo estar “comprometidos com a lei” e jogaram parte da culpa nas gestões anteriores, alegando que os erros vêm sendo carregados há anos.

Enquanto isso, os funcionários vivem um clima de apreensão. Além do medo de demissões, crescem as queixas sobre atrasos nos repasses ao fundo de previdência, o Postalis. O Plano de Demissão Voluntária (PDV), implantado como uma tentativa de aliviar as despesas, agravou outro problema: falta carteiro em várias regiões do país, e as entregas seguem comprometidas.

Nem as agências escapam da turbulência. Segundo a própria estatal, só 15% delas operam no azul. Uma das causas desse tombo nas finanças é a nova taxação sobre compras internacionais, que derrubou ainda mais o faturamento dos Correios, já sufocado pela concorrência das empresas privadas de entrega.

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