
🔌 Conta de luz vai pesar no bolso: Aneel aciona bandeira amarela em maio
Com menos chuvas e maior uso de termelétricas, tarifa terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh; ciclo de cinco meses sem taxa extra chega ao fim.
Depois de um respiro de cinco meses com a bandeira verde — ou seja, sem cobrança extra — a conta de luz vai voltar a ficar mais salgada. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) que, em maio, entra em vigor a bandeira amarela.
Na prática, isso significa que cada 100 kWh consumidos virão com um acréscimo de R$ 1,88. E o motivo dessa alta já é velho conhecido dos brasileiros: a seca.
Segundo a Aneel, a transição do período chuvoso para o seco diminuiu o nível de chuvas nos reservatórios, o que afeta diretamente a produção das hidrelétricas. Com menos água para gerar energia, o jeito é recorrer às usinas termelétricas — que são mais caras e poluentes.
Esse custo extra é o que justifica o acionamento das bandeiras tarifárias. O sistema funciona como um semáforo:
- Verde, quando está tudo bem e não há taxa extra;
- Amarela, quando a situação começa a apertar;
- Vermelha (em dois patamares), quando o cenário é crítico e o bolso sente de verdade.
“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração hidrelétrica piorou. Isso pode aumentar a necessidade de uso das termelétricas nos próximos meses”, explicou a Aneel em nota oficial.
De dezembro de 2024 até abril deste ano, os brasileiros se beneficiaram de um alívio nas contas graças às chuvas abundantes, que mantiveram os reservatórios cheios. Mas, com a mudança de clima, o cenário se inverte.
Veja quanto custa cada bandeira:
- 🟩 Verde: sem cobrança extra
- 🟨 Amarela: R$ 1,88 por 100 kWh
- 🟥 Vermelha 1: R$ 4,46 por 100 kWh
- 🟥 Vermelha 2: R$ 7,87 por 100 kWh
O momento agora é de atenção ao consumo. Lâmpadas acesas à toa, aparelhos ligados sem necessidade e banhos longos com chuveiro elétrico podem virar vilões na próxima fatura.