🔴 A farra bilionária da cultura: Rouanet explode sob Lula enquanto saúde e educação seguem à míngua

🔴 A farra bilionária da cultura: Rouanet explode sob Lula enquanto saúde e educação seguem à míngua

Enquanto o Brasil enfrenta hospitais lotados e escolas sucateadas, o governo despeja meio bilhão de reais em projetos culturais com dinheiro público disfarçado de incentivo fiscal.

De janeiro a maio de 2025, projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet arrecadaram inacreditáveis R$ 528,8 milhões — um salto de 34% em relação ao mesmo período do ano passado. É dinheiro público saindo pelo ralo em nome da “cultura”, enquanto faltam leitos, remédios e merenda escolar pelo país afora.

A farra acontece sob a bênção do governo Lula, que vem inchando esse sistema desde que voltou ao Planalto. Em vez de priorizar o básico, o essencial, o mínimo necessário para um país digno, a atual gestão prefere aumentar ano após ano o volume de renúncias fiscais, abrindo o cofre para uma elite artística que conta com o Imposto de Renda dos brasileiros para financiar shows, peças e projetos nem sempre acessíveis ao povo.

A mecânica é sempre a mesma: artistas e produtoras inscrevem seus projetos no Ministério da Cultura, que aprova (ou finge aprovar com critérios técnicos). Depois, empresas e pessoas físicas investem — mas não com o próprio dinheiro, e sim com o que deixariam nos cofres da União. Ou seja: o governo abre mão de bilhões para bancar iniciativas escolhidas a dedo. A prestação de contas, quando vem, é questionável.

O recorde anterior, de R$ 2,8 bilhões em 2011, já foi superado: em 2024, o custo da renúncia fiscal com a Rouanet chegou a R$ 3,1 bilhões, segundo dados corrigidos pela inflação. E, se depender do ritmo imposto pela atual gestão, 2025 deve bater mais um pico de gastos.

O governo Lula autorizou, só em 2023, um teto absurdo de R$ 18 bilhões em renúncia fiscal via Rouanet. Embora nem todo esse valor tenha sido efetivamente captado — foram R$ 2,5 bilhões —, o recado é claro: quanto mais dinheiro possível para a cultura, melhor, mesmo que a população precise esperar meses por uma cirurgia no SUS ou estude em escolas com teto caindo.

A música lidera a lista de áreas que mais arrecadam via Lei Rouanet. O teatro vem logo atrás. Museus, embora importantes, aparecem em quarto lugar na fila do dinheiro. Mas quem fiscaliza de perto para onde está indo essa fortuna? Quem avalia se o retorno cultural justifica o rombo fiscal?

Para piorar, o número de projetos aprovados no primeiro ano completo do atual governo explodiu 362% em comparação com 2022, último ano da gestão Bolsonaro — um aumento que escancara o aparelhamento e a politização do setor.

É preciso dizer em alto e bom som: a cultura é importante, sim. Mas não à custa de um país inteiro sendo deixado para trás. O que se vê hoje é uma inversão grotesca de prioridades — uma elite artística sustentada com dinheiro do povo, enquanto a maioria segue esquecida à margem.

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