
🚨 Aposentados no prejuízo, Lupi cai e Lula silencia: escândalo no INSS vira caso de STF
Oposição acusa governo de omissão em fraudes bilionárias, cobra respostas urgentes e denuncia “poupança seletiva” de entidades ligadas ao Planalto
O escândalo que explodiu no colo do governo Lula envolvendo fraudes milionárias no INSS foi parar na porta do Supremo Tribunal Federal. Quem bateu à porta foi o Progressistas, exigindo que o governo tome, enfim, alguma atitude diante da farra que arrancou dinheiro dos aposentados com descontos suspeitos, usando sistemas paralelos e ignorando a própria biometria oficial. E tudo isso sob as barbas do Palácio do Planalto.
Na peça enviada ao STF nesta segunda-feira (9), o partido pede que o INSS, o Tribunal de Contas da União, a CGU, a AGU e até a Polícia Federal apresentem um plano claro de ação em 45 dias — coisa que o governo aparentemente não fez até agora. Eles querem, entre outras medidas, a devolução imediata dos valores retirados das aposentadorias e uma lista completa das entidades envolvidas nas fraudes.
Aliás, falando em entidades, um detalhe “curioso” chamou atenção: o governo Lula processou 12 associações, pedindo inclusive bloqueio de bens e quebra de sigilos no valor total de R$ 2,6 bilhões, mas deixou de fora, por algum motivo misterioso, justamente o Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical. Coincidência ou não, o vice-presidente do sindicato é ninguém menos que Frei Chico, irmão do presidente Lula. Que sorte, não?
A crise no INSS já derrubou a cúpula do instituto e custou o cargo do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Mas a oposição quer mais do que trocas de cadeiras: quer que o STF reconheça oficialmente um “estado de coisas inconstitucional” dentro do INSS — ou seja, uma situação de caos institucional em que direitos fundamentais estão sendo massacrados por negligência sistemática.
Enquanto isso, os beneficiários do INSS penam: o site não funciona, o telefone 135 vive congestionado, o CNIS e o sistema Sirc estão uma bagunça — e o governo parece mais preocupado em blindar os seus do que em resolver o problema. No meio disso tudo, quem paga a conta (literalmente) é o aposentado, que já vê no contracheque o reflexo de um governo que prometeu cuidar dos mais pobres, mas parece ter deixado os idosos à mercê de quadrilhas organizadas.
Em tempos de escândalos seletivos, a pergunta que fica é: quando a corrupção afeta aliados, o que vale mais — o combate ao crime ou a lealdade familiar?