
🚨 Crise Diplomática à Vista? Governo Lula Corre para Evitar Sanções dos EUA Contra Moraes
🇧🇷🇺🇸 Itamaraty abre diálogo com Washington após ameaça de punição ao ministro do STF
O governo brasileiro se apressou em acionar sua diplomacia para conter um possível embate internacional. A movimentação acontece após declarações do senador americano Marco Rubio, que levantou a possibilidade dos Estados Unidos aplicarem sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A informação foi divulgada pela GloboNews na noite desta segunda-feira (26).
Segundo fontes diplomáticas, o Itamaraty já está em contato direto com autoridades do governo americano para tentar esfriar o clima e preservar as relações bilaterais, que andam tensas desde que Rubio citou a possibilidade de aplicar a Lei Global Magnitsky — mecanismo usado pelos EUA para punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos ou corrupção.
🛑 Ameaça que Acendeu o Alerta Vermelho
Tudo começou na última quarta-feira (21), quando, durante uma audiência no Congresso dos EUA, Rubio afirmou que há uma “grande chance” de Moraes ser enquadrado na Lei Magnitsky. A declaração foi interpretada em Brasília como uma afronta direta à soberania brasileira e uma intromissão nos assuntos internos do país.
O Ministério das Relações Exteriores reagiu imediatamente. Nos bastidores, a avaliação é que o episódio representa não só uma crise diplomática, mas também um desafio à independência do Judiciário brasileiro.
⚖️ Enquanto Isso, Moraes Aperta o Cerco
No meio desse turbilhão, Alexandre de Moraes também se mexe. O ministro determinou que o Itamaraty indique quais diplomatas brasileiros nos Estados Unidos podem ser ouvidos no inquérito que apura se Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atentou contra a soberania nacional durante suas articulações no exterior.
O pedido faz parte do mesmo despacho em que Moraes ordenou à Polícia Federal abrir investigação formal contra Eduardo, atendendo a uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
🌎 Entre Princípios e Interesses
Mesmo com as tensões evidentes — que se agravaram após o apoio aberto de Lula à chapa de Kamala Harris na corrida presidencial americana —, diplomatas brasileiros garantem que a estratégia é adotar uma linha pragmática. A meta: não deixar que as turbulências políticas atrapalhem os laços comerciais com os Estados Unidos, segundo maior parceiro econômico do Brasil.
Por enquanto, o Planalto segue em silêncio público, tentando resolver a crise longe dos holofotes. Nos bastidores, porém, o alerta está ligado no máximo.