16 aves apreendidas na casa de Anderson Torres morreram no Ibama

16 aves apreendidas na casa de Anderson Torres morreram no Ibama


Ao menos 16 das 55 aves apreendidas na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres faleceram enquanto estavam sob custódia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conforme informado pela Polícia Federal à Justiça Federal no final de setembro. As operações do Ibama e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) na casa de Torres, realizadas em fevereiro e abril, resultaram na apreensão das aves. Entre abril e maio, 13 aves morreram no Ibama, enquanto outras três morreram posteriormente, segundo um laudo da Polícia Federal. As aves apresentavam irregularidades nas penas, bicos fragilizados, possível deficiência nutricional e falta de exposição solar, conforme relatado pela PF. O Ibama alegou que as aves chegaram em condições debilitadas, com algumas mostrando ausência de penas e fragilidade nos bicos. O Cetas do Ibama, onde os animais foram mantidos, já havia sido criticado anteriormente por sua precariedade, mas não há informações recentes sobre seu estado de conservação. Torres foi indiciado pela PF por maus-tratos, falsidade ideológica e criação irregular de pássaros no início deste mês. O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o caso seja encaminhado à Justiça Estadual para investigação pela Polícia Civil. Torres, por sua vez, nega irregularidades e afirma ser um criador reconhecido de aves. O Ibama aguarda os resultados dos laudos para fornecer mais informações sobre as mortes das aves.

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