A deputada Bia Kicis (PL-DF), junto com Adriana Ventura (Novo-SP), está tentando postergar a votação de um projeto que pode retirar bilhões das contas dos brasileiros.

A deputada Bia Kicis (PL-DF), junto com Adriana Ventura (Novo-SP), está tentando postergar a votação de um projeto que pode retirar bilhões das contas dos brasileiros.

A deputada Bia Kicis (PL-DF), em parceria com Adriana Ventura (Novo-SP), fez de tudo para barrar o que ela chama de um verdadeiro “confisco” aos brasileiros, disfarçado no Projeto de Lei 1847/24, que trata da reoneração da folha de pagamento. O que soa quase como um filme de roubo a banco em plena luz do dia. De acordo com Kicis, o governo escondeu no projeto a autorização para tomar R$ 8 bilhões de contas bancárias e mais R$ 12 bilhões de depósitos judiciais. É como se dissessem: “Ah, você não se manifestou a tempo? Então, esse dinheiro agora é nosso!”. Um verdadeiro saque autorizado por lei.

O absurdo não para por aí. Kicis ainda apontou que o STF, com o ministro Cristiano Zanin, deu um ultimato: ou o Congresso vota um novo projeto até 11 de setembro, escalonando o fim da desoneração da folha de pagamento, ou seria o fim. Mas o pior, segundo a deputada, foi o governo ter inserido, “na calada da noite”, medidas que permitiriam confiscar dinheiro que as pessoas nem sabiam que tinham esquecido em suas contas bancárias ou em depósitos judiciais. “Se a pessoa não correr para pegar esse dinheiro, vai perder tudo!”, ela alertou. É como se dissessem: “Você cochilou, o governo levou!”.

Outro ponto explosivo é a imposição de multas para empresários que não declararem os incentivos fiscais recebidos. Kicis foi direta ao chamar essa medida de uma bomba para o setor produtivo. É mais uma forma de sufocar as empresas, que já estão sobrecarregadas. E, como se não bastasse a Receita Federal já impor isso de maneira ilegal, agora virou lei, pesando ainda mais no bolso de quem sustenta o país.

A oposição, com Kicis à frente, conseguiu adiar a votação do projeto ao derrubar a sessão. Mas, como ela mesma admitiu, é apenas uma vitória temporária. O governo já pediu mais três dias ao STF para colocar a pauta em votação de novo, e o resultado parece inevitável. “Essa chantagem não fazia sentido”, disparou Kicis, expondo sua frustração. Mas a obstrução era necessária para mostrar à população os riscos desse projeto.

O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) entrou na briga, denunciando o que ele vê como um “confisco na calada da noite”. Para ele, o governo Lula, junto com os presidentes da Câmara e do Senado, está passando a mão no dinheiro do povo, exatamente como o PT fez no passado. E quem achava que a era de confisco tinha acabado, está redondamente enganado, porque agora voltou com tudo. “Vamos de mal a pior com o PT no poder”, ele declarou, sem rodeios.

Van Hattem também fez um apelo à população para que corra e verifique se tem algum dinheiro esquecido no Banco Central. “O PT não merece um centavo do nosso dinheiro!”, ele exclamou, cheio de indignação, retratando esse projeto como mais um golpe no bolso dos brasileiros e das empresas, que já estão afundadas em impostos e penalidades sufocantes.

A sensação é de que estamos assistindo a um roubo institucionalizado, onde o governo, com aval de seus aliados, se apropria do que é nosso enquanto tenta desviar a atenção do público. A indignação só cresce, e os políticos de oposição tentam, com unhas e dentes, impedir que esse projeto passe.

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