“A Farra do ‘Time Janja’: R$ 1,2 Milhão em Viagens e Salários Altíssimos para Equipe Informal”

Mesmo sem cargo público, a esposa de Lula administra uma equipe que custa aos cofres públicos uma fortuna enquanto o país enfrenta dificuldades financeiras.

É inaceitável que, em um país onde os recursos são escassos e a população sofre com a inflação e a falta de serviços essenciais, a esposa do presidente, Janja, tenha uma equipe particular que consome milhões de reais em viagens e salários. Mesmo sem ocupar cargo oficial no governo, ela gerencia uma verdadeira estrutura paralela que, ao que tudo indica, não tem o menor compromisso com a austeridade exigida pelos tempos atuais.

Desde 2023, o famoso “Time Janja” já gastou mais de R$ 1,2 milhão em viagens, enquanto os salários dos 12 membros dessa equipe, que incluem assessores de imprensa, fotógrafos e até um militar, somam R$ 160 mil mensais. Entre os nomes que fazem parte dessa estrutura estão Neudicléia Neres de Oliveira, que se ocupa de funções de chefe de gabinete, e Bruna Rosa Alfaia, responsável pelas redes sociais da primeira-dama.

O escândalo é ainda mais revoltante quando se considera que Janja não ocupa nenhum cargo público formal. Ela está à frente de uma equipe que não tem nenhum respaldo oficial, mas que segue funcionando como um gabinete paralelo no Palácio do Planalto. A primeira-dama ainda conta com um fotógrafo exclusivo, Cláudio Adão dos Santos Souza, cuja presença nas viagens já custou cerca de R$ 182 mil aos cofres públicos. Além disso, a segurança pessoal de Janja é garantida por policiais federais, cujo custo também é arcado pelo governo.

Em resposta a toda essa farra, a Secretaria de Comunicação da Presidência tenta justificar esses gastos, alegando que os servidores envolvidos “compõem quadros de diferentes órgãos da Presidência” e que suas funções estão de acordo com as atribuições legais. Mas será que precisamos mesmo de tanto luxo e desperdício, enquanto o Brasil vive uma crise econômica profunda e milhões de brasileiros enfrentam dificuldades?

Esses gastos exorbitantes são ainda mais flagrantes quando comparados com as tentativas de Janja de ter seu próprio gabinete, um desejo que foi barrado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Mesmo assim, ela segue gerenciando um grupo que, sem nenhum cargo oficial, continua a se alimentar do dinheiro público, enquanto o povo brasileiro paga a conta.

Em um país onde a população clama por mudanças, atitudes como essa apenas reforçam a sensação de que o governo está mais preocupado com sua própria manutenção e conforto do que com as necessidades da sociedade.