Ação criminosa do MST (PR)
No dia 20 de outubro de 2023, a Polícia Militar do Estado do Paraná deteve 10 membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Assentamento Nova Geração, em Guarapuava, região central do Paraná. A ação ocorreu em cumprimento a mandados de prisão e busca e apreensão, devido ao descumprimento de uma decisão judicial que proibia o bloqueio da PR-170. Esse bloqueio aconteceu no dia 19 de outubro durante um protesto do MST em busca da regularização de terras na região. Durante a tentativa de negociação para desbloqueio da rodovia, os membros do MST agrediram policiais militares.
Segundo a PM, seis pessoas foram identificadas como envolvidas nas agressões e prestaram depoimento ao delegado responsável pelo inquérito de investigação. Além disso, outros quatro homens foram detidos portando facões, armas de fogo e munições.
O deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, considerou a prisão como uma medida necessária para conter a violência. Ele afirmou que os envolvidos não têm como objetivo real a obtenção de terras, mas sim fazem parte de um movimento político que comete crimes, ameaçando a estabilidade do Estado.
O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o MST, alertou para a continuidade das ações do movimento e destacou a gravidade do crime, chamando atenção para a necessidade de uma resposta enérgica das forças de segurança.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), que representa os produtores rurais do Paraná, emitiu uma nota de repúdio à ação dos membros do MST. A entidade expressou solidariedade aos policiais e familiares e solicitou que todas as medidas apropriadas fossem tomadas, destacando a insegurança gerada para a sociedade e os prejuízos econômicos causados pelo bloqueio de estradas.