Acusado de matar Marielle Franco fecha acordo de delação premiada
O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). Marielle e Anderson foram mortos a tiros em uma emboscada no Rio de Janeiro em março de 2018, e o mandante do crime ainda é desconhecido.
Segundo informações de fontes ligadas às investigações, Ronnie Lessa já teria fornecido algumas informações relevantes sobre o caso. No entanto, é importante destacar que, mesmo com o acordo realizado com a PF, a delação premiada precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, determinou que o caso seja esclarecido até março deste ano, quando o crime completará seis anos.
Em setembro de 2023, um homem preso no México foi acusado da morte de Marielle e revelou-se ser um ex-vereador do Rio de Janeiro. Em dezembro do mesmo ano, o governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou que a investigação do caso Marielle estava na fase final. Além disso, em janeiro de 2024, um homem foi flagrado destruindo uma placa em homenagem a Marielle Franco em um bar no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2023, o inquérito que investiga os assassinatos foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), após tramitar na Justiça do Rio de Janeiro. Novas suspeitas sobre Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), levaram à mudança de jurisdição. Brazão foi mencionado na delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, também envolvido no crime e detido. O diretor-geral da PF reiterou o compromisso de dar uma resposta final ao caso Marielle até o primeiro trimestre deste ano.