Adolfo Sachsida Compara Prisões do 8 de Janeiro à Ditadura Militar: “Ainda Estamos Aqui”

Adolfo Sachsida Compara Prisões do 8 de Janeiro à Ditadura Militar: “Ainda Estamos Aqui”

Ex-ministro de Bolsonaro faz paralelo entre os presos pelos atos de depredação e as vítimas da repressão durante a ditadura militar, defendendo anistia para os condenados do 8 de janeiro.

O ex-ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, gerou polêmica ao fazer uma comparação entre os presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e a história do ex-deputado Rubens Paiva, torturado e assassinado durante a ditadura militar. Sachsida publicou um texto em seu perfil no X (antigo Twitter) no qual traça um paralelo entre o caso de Paiva, que foi preso e morto pelo regime militar, e os manifestantes acusados de depredar os Três Poderes após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Na publicação, Sachsida compartilha relatos de familiares de presos do 8 de janeiro e enfatiza a ideia de que muitos desses cidadãos foram injustamente presos, com penas desproporcionais, comparando-os às vítimas da repressão durante a ditadura. Ele critica o que considera “absurdos jurídicos” e menciona a omissão da classe política e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) diante do que ele vê como abusos judiciais.

A manifestação de Sachsida reflete uma das pautas centrais entre os apoiadores de Bolsonaro: a busca por anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. O ex-ministro termina seu texto destacando o medo de críticos do governo atual e clamando por um perdão semelhante ao defendido para os opositores da ditadura militar.

Essa posição se alinha com o discurso defendido por muitos aliados de Bolsonaro no Congresso Nacional, que buscam uma ampla anistia, incluindo a possibilidade de benefícios para o próprio ex-presidente, agora inelegível e alvo de investigações por tentativa de golpe.

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