Advogado vai à OAB depois de Moraes bloquear redes da mulher de Daniel Silveira
Depois que o ministro Alexandre de Moraes bloqueou as redes sociais de Paola Silva, esposa do ex-deputado Daniel Silveira, e cancelou seu passaporte, o advogado Paulo Faria decidiu levar a questão à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A atitude de Moraes, que veio à tona como um vendaval que varre tudo, foi criticada por Faria, que afirma que os direitos de Paola foram desrespeitados e que a operação da Polícia Federal foi marcada por coação e ameaça, como uma tempestade inesperada.
No documento enviado à OAB, Faria expõe que nem ele nem a advogada tinham conhecimento de qualquer decisão fundamentada que justificasse tais medidas drásticas. A sensação é de que Paola está sendo tratada como um peão em um jogo de xadrez político, onde os movimentos são arbitrários e sem explicação. “Caso a OAB não se manifeste, será considerada omissa”, adverte Faria, como se estivesse lançando um grito de socorro para a instituição que deveria proteger os advogados de abusos.
Além disso, Faria criticou o fato de que as ações foram realizadas com uma abordagem intimidatória, com a Polícia Federal se apresentando em viaturas descaracterizadas, como se estivesse encenando uma peça de teatro sombrio.
Enquanto isso, Daniel Silveira enfrenta problemas de saúde e está à espera de uma mudança no regime de sua prisão. A situação é um retrato preocupante da complexidade e das tensões que permeiam o cenário político e jurídico do país.
