Alckmin e ministros prestigiam Feira da Reforma Agrária e reconhecem papel do MST na construção de um Brasil mais justo

Alckmin e ministros prestigiam Feira da Reforma Agrária e reconhecem papel do MST na construção de um Brasil mais justo

Evento em São Paulo reúne autoridades e reafirma a importância econômica, ambiental e social da luta pela terra e da agricultura familiar

Enquanto o presidente Lula cumpre compromissos internacionais na Rússia e na China, o vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu interinamente o cargo e aproveitou o domingo (11) para visitar a 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST no Parque da Água Branca, em São Paulo. A presença dele — junto aos ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Márcia Lopes (Mulheres) — reforça o apoio institucional do governo federal às pautas do movimento.

Durante a visita, Alckmin percorreu os estandes, conversou com trabalhadores rurais e elogiou o papel do MST na promoção da agroecologia, na produção de alimentos saudáveis e na geração de renda para milhares de famílias. “O MST tem um papel fundamental na produção orgânica e na valorização da agricultura familiar”, escreveu em suas redes sociais. Ele também destacou o compromisso do movimento com o cooperativismo e com práticas sustentáveis.

A ministra Márcia Lopes participou da conferência “Agroecologia: Produzir alimentos e enfrentar a crise climática”, e reforçou que a feira é fruto de mais de quatro décadas de construção coletiva e resistência. “Mais do que o acesso à terra, o MST compreendeu a organização social do país, a desigualdade, a fome e a potência transformadora que existe na terra e na natureza”, disse ela.

Já o ministro Luiz Marinho, habituado a participar das edições anteriores, afirmou que a feira é um espaço de formação política e ambiental. “É um evento que provoca reflexões sobre o cuidado com o planeta e o papel de cada um na preservação ambiental”, declarou.

Com mais de 1.800 produtos expostos, a feira se consolidou como uma vitrine da potência produtiva das famílias assentadas e das cooperativas ligadas à reforma agrária. Para o governo, o evento simboliza mais do que uma mostra agrícola — é uma afirmação política em defesa da terra, da sustentabilidade e da justiça social.

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