Alcolumbre Aumenta Benefícios no Senado e Reajusta Cotas Parlamentares

Alcolumbre Aumenta Benefícios no Senado e Reajusta Cotas Parlamentares

Medidas incluem mais folgas para servidores, aumento no vale-refeição e ampliação dos recursos para gabinetes

Na véspera do Carnaval, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aprovou um pacote de benefícios para servidores da Casa e ampliou a cota parlamentar destinada aos gabinetes dos senadores. As mudanças incluem reajustes no vale-refeição, aumento nos valores das cotas de gabinete e um novo sistema de folgas para funcionários do alto escalão.

Mais Recursos para Gabinetes

O aumento na cota parlamentar varia conforme o estado dos senadores, já que cobre despesas como passagens aéreas. No Amapá, estado de Alcolumbre, o valor mensal subiu de R$ 42,8 mil para R$ 51,1 mil. Já no Acre, o reajuste foi de 30%, passando de R$ 38,8 mil para R$ 50,4 mil. O último reajuste havia ocorrido há dois anos, durante a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Agora, os valores vão de R$ 36 mil (para senadores do Distrito Federal) até R$ 52 mil (para representantes do Amazonas).

Folgas e Pagamentos Extras para Servidores

Alcolumbre também implementou um benefício semelhante ao do Judiciário: servidores de cargos estratégicos terão direito a um dia de licença a cada três dias trabalhados, podendo acumular até dez dias por mês. Além disso, essa folga pode ser convertida em dinheiro, aumentando os salários. A medida vale para funcionários da diretoria-geral, secretaria-geral da mesa, gabinete da presidência e outras áreas estratégicas do Senado.

Reajuste no Vale-Refeição

O auxílio-alimentação dos servidores do Senado também foi reajustado em 22%, passando de R$ 1.460,41 para R$ 1.784,42. O Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo) comemorou a decisão e anunciou que pressionará a Câmara dos Deputados para que adote um aumento semelhante. Atualmente, os servidores da Câmara recebem um vale-refeição de R$ 1.393,11 por mês.

As medidas começaram a valer no sábado (1º), mas a assessoria da presidência do Senado não se pronunciou oficialmente sobre o impacto das mudanças.

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