Alexandre de Moraes incluiu Folha de SP em inquérito após reportagem sobre uso paralelo do TSE, diz Greenwald

Alexandre de Moraes incluiu Folha de SP em inquérito após reportagem sobre uso paralelo do TSE, diz Greenwald

Em um novo capítulo de uma história que já se arrasta há tempo, o jornalista Glenn Greenwald revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não hesitou em incluir a Folha de São Paulo no inquérito das Fake News. Isso ocorreu após a publicação de reportagens que indicavam o uso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como uma espécie de braço investigativo para perseguir opositores, especialmente os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. É um cenário digno de um thriller político, mas que, lamentavelmente, é muito real.

As reportagens da Folha, baseadas em mensagens vazadas, expõem conversas entre auxiliares de Moraes que sugerem a manipulação de documentos e a utilização do TSE para fins que escandalizam qualquer defensor da democracia. Greenwald, em um desabafo, afirmou que ele e o colega de jornalismo, Fabio Serapião, também foram alvos dessa manobra. O que se esperava ser um esclarecimento das práticas duvidosas agora se transforma em uma ameaça ao próprio exercício da liberdade de imprensa.

O que se espera de um jornalista diante de ameaças? Greenwald reafirma seu compromisso, alegando que nunca se deixará intimidar por pressões. Um jornalista que se curva às ameaças não cumpre seu papel, ele diz. Essa postura é fundamental em tempos em que a verdade parece ser uma mercadoria em desuso.

A situação se complica ainda mais com o envolvimento de personagens que, em vez de proteger a justiça, parecem perpetuar um sistema de controle e silenciamento. Moraes, ao abrir um inquérito para apurar o vazamento das mensagens, além de tentar desviar o foco, revela a própria fragilidade de um sistema que deveria ser transparente. Os alvos dessa investigação não foram escolhidos por acaso; todos enfrentaram medidas drásticas, como bloqueios em redes sociais e apreensões de passaportes, como se fossem criminosos, quando, na verdade, estão apenas exercendo seus direitos de expressão.

A indignação é palpável! Em um momento em que a liberdade de imprensa deveria ser um bastião da democracia, vemos que o verdadeiro ataque está sendo perpetrado pelas instituições que deveriam defendê-la. Não se pode ignorar o fato de que essa é uma tentativa de silenciar vozes e encobrir verdades inconvenientes. É inaceitável que um ministro do STF se coloque acima da crítica e da transparência, enquanto as investigações se arrastam sem um propósito claro.

Assim, Greenwald promete novas reportagens, desafiando um sistema que se esforça para apagar vozes discordantes. O que ele revela é um grito de resistência contra o cerceamento da liberdade, uma lembrança de que a verdadeira força do jornalismo reside na sua capacidade de expor a verdade, não importa o custo. Que venham as novas reportagens, pois a luta pela verdade e pela justiça não pode e não deve ser silenciada!

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