Alfândega dos EUA comprova que Filipe Martins não viajou ao país em dezembro de 2022
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (USA) informou que Felipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, esteve pela última vez nos EUA em setembro de 2022, quando viajou para Nova York, conforme dados da Alfândega e Proteção de Fronteiras.
Felipe Martins, que atuou como assessor para Assuntos Internacionais durante o governo Bolsonaro, está preso há quatro meses sob suspeita do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de ter integrado a comitiva do ex-presidente que viajou para Orlando. Essa suspeita é baseada na delação do tenente-coronel Mauro Cid, mas a defesa de Martins refuta essa alegação.
Os advogados de Felipe Martins apresentaram documentos que comprovam que ele não estava em Orlando na data mencionada por Alexandre de Moraes. A defesa utilizou registros da Alfândega, comprovantes de corridas por aplicativo e outros documentos para demonstrar que Martins não viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022.
Apesar das evidências apresentadas que atestam que o ex-assessor não estava na comitiva que viajou para Orlando, o ministro do STF rejeitou o pedido de soltura de Felipe Martins.
