Amazônia bate recorde de focos de queimada. Onde estão os ambientalistas?
O aumento alarmante de focos de queimada na Amazônia em fevereiro de 2024, registrando o maior número desde que os dados começaram a ser monitorados em 1999, levanta questões sobre a postura de ONGs e artistas que, antes críticos, agora permanecem em silêncio. Durante o governo Bolsonaro, as queimadas eram amplamente condenadas, mas agora, com o presidente Lula, o silêncio predomina. As razões apresentadas para o aumento incluem fatores climáticos, como um forte El Niño, e falta de medidas de prevenção.
O Greenpeace e outras ONGs, que antes eram vocais, agora culpam a crise climática e paralisações nas ações de fiscalização do Ibama. Artistas que anteriormente participaram de projetos como a “Canção pra Amazônia” também permanecem em silêncio. Parlamentares e internautas ironizam a mudança de postura desses artistas e ativistas ambientais internacionais, como Leonardo Di Caprio e Greta Thunberg, que criticavam fortemente Bolsonaro, mas agora evitam se posicionar.
Apesar das justificativas do governo atual sobre as queimadas em Roraima, especialistas e críticos questionam a eficácia das medidas de prevenção. A preocupação aumenta, pois a situação afeta não apenas o meio ambiente, mas também comunidades indígenas, resultando em um aumento nas mortes. Enquanto os dados mostram que o Brasil lidera em número de queimadas na América do Sul em 2024, as ONGs e artistas que costumavam ser ativos agora permanecem em silêncio, gerando críticas e ironias.
FONTE: Gazeta do Povo