
Amazônia em Chamas: Recorde de Incêndios sob Gestão de Marina Silva
Amazônia em Chamas: Recorde de Incêndios sob Gestão de Marina Silva2024 registra o maior número de focos de fogo na Amazônia no século, com aumento de 42% em relação ao ano anterior
A Amazônia enfrentou em 2024 o maior número de incêndios florestais deste século, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Sob a gestão de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o bioma registrou impressionantes 140.328 focos de incêndio, um aumento alarmante de 42% em comparação a 2023.
Uma crise ambiental sem precedentes
Os números são os mais altos desde o início do monitoramento sistemático e revelam o desafio crítico enfrentado pelo governo na preservação da maior floresta tropical do mundo. A ministra Marina Silva, nascida no Acre e conhecida internacionalmente por sua trajetória em defesa da Amazônia, voltou ao cargo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva com a promessa de intensificar o combate ao desmatamento e às queimadas.
Cenário de devastação
Especialistas apontam que a combinação de fatores climáticos extremos, avanço do desmatamento ilegal e fiscalização insuficiente contribuiu para o aumento das queimadas. Muitos incêndios são provocados para a expansão de áreas agrícolas e pecuárias, prática que segue em alta apesar das medidas anunciadas para fortalecer a proteção ambiental.
O impacto global
A devastação da Amazônia, conhecida como o “pulmão do planeta”, tem consequências que vão além do Brasil, afetando o equilíbrio climático global. Os recordes de queimadas preocupam não apenas ambientalistas, mas também líderes internacionais que têm pressionado o país a adotar políticas mais eficazes na preservação do bioma.
Desafios para 2025
Embora Marina Silva tenha assumido a pasta com grande expectativa de reverter os retrocessos ambientais dos últimos anos, os resultados de 2024 indicam que o caminho para proteger a Amazônia será longo e árduo. O governo enfrenta o desafio de equilibrar desenvolvimento econômico com preservação ambiental, além de fortalecer a fiscalização e punir responsáveis por práticas ilegais.
A crise na Amazônia exige ações urgentes e coordenadas para evitar que os recordes de devastação se repitam, garantindo a sobrevivência de um dos ecossistemas mais importantes do planeta.