Após decreto, São Paulo envia plano de emergência ao Ministério da Saúde
Após o governo de São Paulo decretar estado de emergência devido à dengue, a secretária estadual de Saúde em exercício, Priscilla Perdicaris, anunciou o envio ao Ministério da Saúde de um plano de ação para combater a doença. Esse documento servirá como base para determinar os repasses do governo federal ao estado.
A decisão de decretar estado de emergência foi tomada após uma reunião do Centro de Operações de Emergências (COE), e espera-se que o governador Tarcísio de Freitas assine o decreto em breve.
O estado de São Paulo encerrou a segunda-feira com 138.259 casos confirmados de dengue, resultando em uma taxa de incidência de 311 casos para cada 100 mil habitantes. O plano de ação detalhará as estratégias para combater a doença, permitindo que os gestores públicos destinem recursos com maior agilidade e sem a necessidade de licitação.
A secretária destacou que as ações para combater a dengue estão em andamento desde 2023, mas o decreto de emergência proporcionará maior rapidez na aquisição de insumos e contratação de pessoal. Além disso, ela mencionou que os municípios podem utilizar o decreto estadual como justificativa para decretar estado de emergência em nível local.
O governo federal deve contribuir financeiramente de acordo com o plano de ação, somando-se à antecipação do repasse de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista anunciado anteriormente.
Na cidade de São Paulo, que também está à beira de uma epidemia, foram registrados 32.508 casos de dengue até o momento, com duas mortes confirmadas e 28 em investigação. O número de bairros em situação epidêmica aumentou de seis para 15, conforme dados atualizados até 28 de fevereiro.