Aposentados da Previ Questionam Gestão de Fukunaga e Apoiam Auditoria do TCU

Aposentados da Previ Questionam Gestão de Fukunaga e Apoiam Auditoria do TCU

Gestões polêmicas e possível ingerência política motivam a busca por mais transparência no fundo previdenciário.

Aposentados da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) estão contestando a atual gestão do fundo, presidida por João Fukunaga, e pedindo mais transparência nas ações da entidade. Em 2024, o principal plano da Previ encerrou o ano com um déficit de R$ 17,6 bilhões, o que levantou questionamentos sobre a administração do maior fundo de pensão da América Latina, responsável por mais de R$ 200 bilhões.

Edvaldo Souza, presidente da Associação dos Participantes e Assistidos da Previ e Cassi (Apaprevi), afirmou que a nomeação de Fukunaga para a presidência ocorreu de forma apressada, sem tempo adequado para avaliar sua qualificação para o cargo. Outros aposentados, como Francisco Schwarz, também criticaram a compra de ações da Vibra (antiga BR Distribuidora), em um movimento que consideram imprudente, dado o cenário de juros altos e a estratégia de reduzir a exposição do fundo em renda variável.

A situação gerou um apoio crescente à auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), que está investigando as ações do fundo. Segundo Souza, mais de 15 mil participantes apoiaram o manifesto favorável à auditoria. O grupo acredita que a análise do TCU pode revelar a necessidade de melhorias na gestão da Previ, que, segundo eles, tem sofrido com ingerências políticas e decisões questionáveis.

A proposta de maior transparência e a análise externa da gestão do fundo ganharam força, e os aposentados buscam que o TCU, por meio de sua auditoria, indique formas de aprimorar a administração da Previ e evitar que os recursos dos trabalhadores sejam mal administrados.

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