Atos de terrorismo da esquerda na sessão de privatização da SABESP
Durante a votação sobre a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), ocorreu um confronto entre a esquerda e a Polícia Militar. Os protestos foram marcados pelo uso de spray de gás pimenta e bombas de efeito moral contra os manifestantes.
A votação resultou em 62 votos a favor e apenas um voto contrário à privatização. A oposição ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não estava presente na sessão. A privatização da Sabesp é uma das principais bandeiras do governador, buscando possivelmente projeção nacional nas eleições de 2026.
Durante a votação, cerca de 40 minutos após o início, manifestantes protestaram contra a privatização, tentando derrubar uma proteção de vidro que separava a galeria do plenário. Houve confronto com a polícia, que reprimiu os protestos utilizando spray de gás pimenta e bombas de efeito moral. A sessão foi interrompida, e pelo menos cinco pessoas foram detidas. Deputados saíram do plenário com dificuldade para respirar.
A oposição, composta por partidos como PT, Psol, PCdoB, Rede e PSB, decidiu não retornar ao plenário após o confronto, alegando que não era possível voltar em meio à situação de violência. Alguns parlamentares citaram questões de saúde, como gravidez avançada e idade avançada, que os impediam de participar da votação.
O presidente da Assembleia, André do Prado (PL), retomou a sessão cerca de 40 minutos após o confronto, e o projeto foi votado. Parlamentares da oposição criticaram a decisão de retomar a votação no mesmo dia, alegando que era um erro e um cerceamento da liberdade parlamentar.