Base de Lula aprovou projeto de bets que agora questiona: ‘É como abrir as portas do inferno’

Base de Lula aprovou projeto de bets que agora questiona: ‘É como abrir as portas do inferno’

A regulamentação desse mercado é iniciativa do governo federal e tem sido liderada pelo Ministério da Fazenda

A aprovação do projeto que regulamenta as apostas online pela base de Lula no Congresso é, sem dúvida, uma das contradições mais gritantes da atualidade. Agora, muitos desses parlamentares que antes endossaram a legalização das bets estão levantando questionamentos e alarmando a população com declarações que falam em “abrir as portas do inferno”. Como assim, gente? É fácil criticar após ter contribuído para a criação desse monstro!

Sob a liderança do Ministério da Fazenda, o governo federal impulsionou a regulamentação desse mercado, que, desde 2018, vem crescendo descontroladamente. De repente, alguns membros do PT se deram conta do impacto devastador que isso pode ter nas finanças das famílias brasileiras. Depois de anos de descaso, com a regulamentação sendo uma promessa adiada por governos anteriores, agora eles se sentem à vontade para colocar a culpa em outros.

A verdade é que a legalização das apostas online foi aprovada sob o governo de Michel Temer, e a responsabilidade de regulamentar esse setor durante a gestão de Jair Bolsonaro foi simplesmente ignorada. Em vez de trazer uma solução, o que se viu foi um crescimento desenfreado das propagandas de apostas, saturando a mídia e influenciando negativamente a vida de milhões de brasileiros.

Como se não bastasse, Gleisi Hoffmann, presidente do PT, reconhece que “subestimaram os efeitos nocivos e devastadores” dessa legalização. Ela tem toda razão, mas não podemos ignorar que esse reconhecimento vem tarde demais, quando as consequências já estão à vista: endividamento, dependência e um verdadeiro inferno para muitas famílias.

E agora, com a aprovação do projeto, estão apresentando propostas para limitar a propaganda e proteger os vulneráveis? É uma tentativa desesperada de reparar os danos causados por uma legislação que foi aceita de braços abertos. Haddad, por sua vez, tenta ajustar a rota, mas a realidade é que o barco já está afundando.

Essa discussão se revela fundamental. Estamos falando de vidas e de famílias que agora lutam contra um vício que pode ser devastador. A indignação é palpável e os apelos por uma análise crítica são urgentes. É hora de assumir a responsabilidade e agir, em vez de apenas jogar a culpa em governos passados. O que foi feito não pode ser desfeito, mas precisamos avançar com seriedade e compromisso para proteger aqueles que mais precisam.

Observações: É crucial lembrar que a base de Lula agora critica uma legislação que eles mesmos aprovaram, e essa contradição é a essência da indignação que permeia a questão.

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