BMG rompe com ex-baixista do Pink Floyd por comentários antissemitas

BMG rompe com ex-baixista do Pink Floyd por comentários antissemitas


A gravadora BMG está rescindiu o contrato com Roger Waters, ex-baixista e vocalista dos Pink Floyd, devido a suas declarações polêmicas sobre Israel, Ucrânia e Estados Unidos. A Variety foi a primeira a relatar a notícia, mencionando que as posições políticas do músico foram o principal motivo por trás da decisão da BMG, uma empresa do grupo Bertelsmann sediada em Berlim, Alemanha.

Roger Waters, de 80 anos, assinou um contrato com a BMG em 2016 para lançar uma versão regravada do álbum “Dark Side of the Moon”, lançado pelos Pink Floyd em 1973. No entanto, no ano passado, o novo CEO da BMG, Thomas Coesfeld, rejeitou o projeto, e o álbum foi produzido pela Cooking Vinyl, com sede no Reino Unido.

Waters, conhecido por seu apoio à causa palestina e críticas ao que ele vê como um regime de apartheid imposto por Israel, já havia afirmado em uma entrevista em novembro passado que havia sido “despedido” pela BMG devido a “interesses pró-israelitas” na Bertelsmann. No entanto, a gravadora discordou publicamente dessa versão dos eventos.

Além disso, Waters foi acusado de antissemitismo por suas posições e declarações. Ele defendeu os argumentos russos em relação à invasão da Ucrânia em um discurso nas Nações Unidas, o que levou ao cancelamento de dois de seus concertos na Polônia. Em Berlim, a polícia abriu um inquérito por “suspeita de incitamento ao ódio” após reclamações sobre um concerto onde Waters usava roupas que lembravam um oficial das SS, apesar de ele afirmar que sua mensagem era contra o fascismo e a injustiça. O Departamento de Estado dos EUA considerou esse concerto ofensivo para o povo judeu e minimizador do Holocausto.

Em abril, Waters conseguiu bloquear judicialmente o cancelamento de seu concerto em Frankfurt após polêmicas semelhantes.

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