BNDES libera R$ 450 milhões para movimentos sociais restaurarem Amazônia

BNDES libera R$ 450 milhões para movimentos sociais restaurarem Amazônia


Em 2 de dezembro de 2023, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28) em Dubai, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o lançamento do Arco de Restauração na Amazônia, uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente de Mudança do Clima. Este projeto conta com R$ 1 bilhão, sendo R$ 450 milhões já aprovados do Fundo Amazônia.

A primeira ação, chamada Edital Restaura Amazônia, destinará R$ 450 milhões do Fundo Amazônia para projetos de restauração ecológica em áreas desmatadas ou degradadas. Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou a importância do reflorestamento como resposta rápida e eficaz para a crise climática, visto que contribui para a captura e armazenamento de carbono.

O Edital Restaura Amazônia, alinhado com o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), receberá recursos do Fundo Clima, totalizando R$ 550 milhões, para viabilizar o restauro em áreas privadas por meio de financiamentos com taxas de juros reduzidas. O projeto também será beneficiado pelos R$ 10 bilhões captados recentemente pelo Tesouro Nacional, via títulos sustentáveis.

Ao longo das próximas décadas, está previsto um investimento total de aproximadamente R$ 200 bilhões no Arco da Restauração na Amazônia. A primeira fase, até 2030, visa restaurar 6 milhões de hectares e capturar 1,65 bilhão de toneladas de carbono. A segunda etapa, até 2050, buscará investimentos de até R$ 153 bilhões para restaurar 18 milhões de hectares, com potencial para gerar até 10 milhões de empregos na Amazônia.

O Fundo Amazônia, criado em 2008, já apoiou 106 projetos, com um investimento total de R$ 1,8 bilhão, beneficiando comunidades locais e contribuindo para a sustentabilidade da região. O BNDES, ao longo de seus 71 anos, tem desempenhado um papel essencial na promoção de investimentos de longo prazo na economia brasileira, abrangendo setores como infraestrutura, meio ambiente e inclusão social.

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