Body scan: governo vai comprar equipamento alvo de críticas da ‘Dama do Tráfico’

Body scan: governo vai comprar equipamento alvo de críticas da ‘Dama do Tráfico’


O governo federal planeja adquirir 119 scanners corporais, conhecidos como body scan, para fortalecer as revistas em presídios de 22 estados e do Distrito Federal. O equipamento, que utiliza ondas milimétricas para gerar imagens detalhadas, é alvo de críticas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV), as duas maiores facções do país.

O PCC já se manifestou contra o uso do body scan, chegando a jurar de morte diretores de um presídio em São Paulo no ano passado. A ferramenta identificou indícios de que a esposa de um traficante teria entrado na prisão com objetos ilícitos, o que gerou controvérsias após uma revista médica não confirmar a presença desses objetos.

A Mynd, agência de marketing cujos donos incluem Preta Gil, Fátima Pissarra e Marcus Buaiz, tentou censurar matérias vinculando a empresa ao suicídio de Jéssica Canedo, alegadamente impulsionado por ataques virtuais após uma fake news. A agência moveu uma ação para remover as matérias, mas o Tribunal de Justiça negou o pedido, destacando a possibilidade de configurar censura.

Em outra frente, o governo federal, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública, manteve em sigilo o custo estimado da aquisição dos 119 scanners corporais. O equipamento será distribuído para 22 estados, com o objetivo de reforçar a segurança em presídios. O edital da licitação divide os equipamentos em lotes, contemplando diferentes regiões do país. A compra visa melhorar a detecção de itens proibidos, como armas e drogas, durante as revistas em presídios. O sistema utiliza ondas milimétricas para gerar imagens holográficas do corpo humano, permitindo identificar objetos escondidos.

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