Bolsonaro critica aumento do IOF e alerta: “Quem mais sofre é a população mais pobre”

Bolsonaro critica aumento do IOF e alerta: “Quem mais sofre é a população mais pobre”

Ex-presidente diz que mudança no imposto torna crédito mais caro e afeta diretamente o bolso de quem já vive no limite

O ex-presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta segunda-feira (26) para criticar duramente o aumento do IOF — Imposto sobre Operações Financeiras — proposto pelo governo Lula. Para ele, a mudança no tributo acaba pesando especialmente para quem tem menos dinheiro no bolso.

Segundo Bolsonaro, o reajuste no IOF impacta principalmente operações de crédito, como empréstimos pessoais, financiamentos e o uso do rotativo do cartão de crédito — instrumentos que muitas famílias de baixa renda recorrem para lidar com despesas inesperadas ou até para fechar as contas no fim do mês.

“O aumento do IOF faz com que os juros fiquem ainda mais altos, encarecendo o crédito e dificultando o acesso a bens essenciais, serviços como saúde e educação privada, e até os investimentos que pequenos empreendedores precisam para crescer”, afirmou o ex-presidente.

Além disso, ele destacou que as empresas financeiras também sentem o peso do aumento e acabam repassando esses custos para os consumidores, o que gera um efeito inflacionário. Isso significa que o aumento do imposto acaba se transformando em preços mais altos, o que pesa ainda mais no orçamento de quem já gasta a maior parte da renda com o básico.

Bolsonaro também chamou atenção para o impacto do IOF nas operações de câmbio, como a compra de dólares ou o uso do cartão internacional. Ele explicou que, embora pareça um problema apenas para quem viaja ou importa produtos, esse aumento acaba influenciando os preços de combustíveis, eletrônicos, alimentos e insumos industriais, afetando toda a cadeia produtiva e, consequentemente, o custo de vida no país.

O ex-presidente lembrou que, durante seu governo, havia um plano gradual para reduzir o IOF sobre operações de câmbio, em alinhamento com padrões internacionais, com a meta de zerar o imposto até 2028.

Com essa crítica, Bolsonaro reforça o alerta de que as mudanças feitas pelo governo Lula podem tornar a vida financeira ainda mais difícil para grande parte dos brasileiros.

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