Bolsonaro diz que barrou Marçal em trio elétrico na Av. Paulista para ele não fazer ‘palanque às custas dos outros’
Bolsonaro, sempre pronto para proteger seu território, deixou claro por que barrou Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, de subir no trio elétrico. Para ele, Marçal queria transformar o ato num palanque pessoal, “às custas do trabalho e risco dos outros”. Basicamente, Bolsonaro enxergou Marçal como aquele colega que chega no final da festa querendo levar o crédito por algo que nem ajudou a organizar.
Bolsonaro classificou o episódio como um “lamentável incidente”, deixando evidente sua irritação com a tentativa de Marçal de se aproveitar do evento. Enquanto isso, outros políticos presentes, como Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (NOVO), foram elogiados pelo ex-presidente por terem tido uma “conduta exemplar e respeitosa”. Um contraste claro com a tentativa desesperada de Marçal de se jogar nos holofotes.
Marçal, por sua vez, não se fez de rogado. Nas redes sociais, ele se colocou como vítima de uma conspiração para silenciá-lo, chamando a situação de uma “manobra frustrada de desesperados”. Como quem tenta roubar a cena no último minuto, ele até alegou ter sido convidado por Bolsonaro para participar do ato. Porém, ao tentar subir no trio elétrico após o discurso de Bolsonaro, foi barrado sem cerimônia.
O ex-presidente, que durante o evento voltou a pedir anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, não pareceu disposto a dividir o palco com Marçal.