Bolsonaro no STF: aliados exaltam presença e reforçam discurso de perseguição

Bolsonaro no STF: aliados exaltam presença e reforçam discurso de perseguição

Ex-presidente acompanha julgamento que pode torná-lo réu por tentativa de golpe

A presença de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25) foi recebida com elogios por seus aliados, que classificaram o gesto como uma demonstração de confiança no processo. O julgamento analisa a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode transformar o ex-presidente em réu por tentativa de golpe de Estado.

Nas redes sociais, figuras da oposição reforçaram a tese de que Bolsonaro é alvo de um processo político e destacaram sua postura diante do julgamento. “Quem não deve, não teme”, escreveram os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Sóstenes Cavalcante (PL-AL), além do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Apoiadores também compartilharam imagens do ex-mandatário acompanhando a sessão diretamente do plenário do STF.

Bolsonaro enfrenta o STF de frente

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, celebrou a presença de Bolsonaro na Corte. “Parabéns, nosso eterno presidente!”, declarou. Gustavo Gayer seguiu a mesma linha e ressaltou que Bolsonaro não era obrigado a comparecer, mas decidiu estar presente para “encarar seus algozes”.

Já a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que também está sendo julgada pelo STF por perseguição armada e pode perder o mandato, classificou como “difícil” assistir a esse processo contra Bolsonaro, reforçando seu apoio ao ex-presidente.

O julgamento desta semana envolve Bolsonaro e sete aliados próximos, incluindo ex-ministros e militares. Caso a denúncia seja aceita, eles se tornarão réus e responderão a uma ação penal, com a possibilidade de interrogatórios e produção de provas antes da sentença final.

Este é apenas o primeiro grupo de acusados a ser analisado. Outros três núcleos da suposta trama golpista — operações, gerência e desinformação — serão julgados nas próximas semanas. Se condenado, Bolsonaro pode enfrentar uma pena significativa e perder direitos políticos, aprofundando ainda mais sua batalha judicial e política.

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