Bolsonaro: TSE censurou filme sobre Adélio, mas permitiu ilações no caso Marielle
Durante uma transmissão ao vivo no domingo (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a disparidade no tratamento da mídia e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a acusações contra ele. Bolsonaro reiterou sua total desvinculação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, expressando o desejo de que o caso seja resolvido.
Ele destacou a injustiça ao comparar a ação do TSE, que censurou um documentário sobre o ataque a faca que sofreu em 2018, com a permissão de que ele fosse, nas palavras dele, “massacrado” durante cinco anos, sendo erroneamente apontado como mandante do assassinato de Marielle, inclusive durante as eleições de 2018.
Bolsonaro afirmou: “Isso [a falsa acusação] me marcou ao longo de muito tempo. Por cinco anos, durante as eleições, eu apanhei como um possível mandante da morte da vereadora Marielle.” Ele mencionou a proibição pelo TSE de um documentário da Brasil Paralelo sobre o atentado a faca, enquanto, segundo ele, enfrentou contínuas acusações infundadas durante esse período.
O ex-presidente abordou novamente o tema após a suposta indicação de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, afiliado ao MDB e apoiador do PT, como o autor intelectual do crime contra Marielle Franco.