Brasil em Chamas: Gleisi Hoffmann (PT) põe na Conta de Bolsonaro
Em entrevista à CNN Brasil, nesta quarta-feira (18), presidenta nacional do PT defendeu a pronta resposta do governo Lula
Em uma entrevista que mais um discurso carregado de ódio e indignação, Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, lançou ataques contra Jair Bolsonaro, atribuindo a ele a responsabilidade pelos incêndios devastadores que consomem o Brasil. E, claro, não deixou de exaltar o esforço do governo Lula para tentar apagar o inferno, causado pela gestão anterior. Se o Brasil está em chamas, parece que Bolsonaro é o principal incendiário, segundo Gleisi.
A deputada não poupou palavras ao criticar o governo Bolsonaro, que, segundo ela, era como um bombeiro que, ao invés de apagar o fogo, jogava gasolina nele. Gleisi detalhou como o ex-presidente tratou as questões ambientais com desdém, colocando em prática uma verdadeira “liberação da boiada”, com ministros que promoviam uma flexibilização da legislação ambiental que mais parecia um convite ao caos.
“Vamos lembrar do Bolsonaro e sua política desastrosa”, afirmou Gleisi, como se estivesse relembrando um filme de terror. “Ele e seu ministro do Meio Ambiente abriram as portas do inferno. Eles enfraqueceram o Ibama, fecharam o ICMBio e destruíram a estrutura de fiscalização ambiental. E ele ainda se vangloriou por não contratar mais pessoal para o Ibama, como se isso fosse motivo de orgulho.”
A deputada não hesitou em relembrar o “Dia do Fogo” de 2019, um evento que soou como uma celebração macabra da destruição ambiental, promovido por latifundiários bolsonaristas em um triste apoio ao retrocesso ambiental do governo. E, como se não bastasse, ela destacou que, durante o ato fascista de 7 de setembro, o slogan “O Brasil vai pegar fogo” era um prenúncio de tudo o que viria.
Gleisi também lançou uma crítica feroz ao Congresso, que, segundo ela, se mostrou mais letárgico do que um dorminhoco em dia de sol, enquanto o país ardia em chamas. E, enquanto isso, elogiou o governo Lula por tentar reverter o caos, agradecendo até ao ministro do STF, Flávio Dino, por liberar créditos extraordinários para enfrentar as queimadas. Porque, como ela mesma disse, “não havia verba suficiente” – o que, para ela, é como sair à rua sem carteira.
Na mesma linha, a presidenta do PT atacou a política econômica do Banco Central, que, sob a presidência de Roberto Campos Neto – um “bolsonarista” no banco dos réus do atual governo – decidiu subir a taxa Selic em meio a uma inflação que, de acordo com Gleisi, está mais controlada do que o próprio Banco Central alega. “Que jogo é esse?”, questionou ela, como se tentasse entender as regras de um jogo de cartas marcardo.
Para Gleisi, o Banco Central é como um antagonista que está sabotando o país ao aumentar os juros e, assim, frear investimentos e comprometer áreas essenciais como saúde, educação e meio ambiente. “É um escândalo!”, exclamou. “Cada ponto percentual a mais na taxa Selic representa bilhões que poderiam estar ajudando o Brasil a crescer e prosperar.”
E, por fim, Gleisi voltou suas críticas à autonomia do Banco Central, uma verdadeira pedra no sapato do governo atual, como se um ente externo estivesse ditando as regras do jogo econômico. “A autonomia do Banco Central é um erro”, afirmou, quase como se tivesse descoberto uma conspiração contra a política econômica vencedora nas urnas.
Em resumo, Gleisi Hoffmann fez um retrato sombrio e apimentado da situação ambiental e econômica do país, carregado de repúdio, ironia e um forte senso de urgência. Se o Brasil está pegando fogo, ela tem certeza de quem acendeu o fósforo.