“Brasil Não Suporta Mais Dois Anos Assim”, Diz CEO da Forbes Brasil

“Brasil Não Suporta Mais Dois Anos Assim”, Diz CEO da Forbes Brasil

Antonio Camarotti critica gestão econômica de Lula e alerta para impactos graves

Antonio Camarotti, CEO da Forbes Brasil, fez duras críticas à condução econômica do governo Lula (PT) em um artigo publicado nesta quarta-feira (17). No texto, ele afirmou que o Brasil “não aguenta mais dois anos de governo” diante do atual cenário econômico, marcado por alta do dólar, instabilidade fiscal e falta de ações estruturais.

O empresário destacou que o país vive um momento de “deterioração acelerada e preocupante”, citando o recorde histórico do dólar, que atingiu R$ 6,207 no dia anterior, um marco nunca visto desde o início do Plano Real. Esse valor representa uma desvalorização de 28,2% apenas em 2024, refletindo a perda de confiança dos investidores e a fragilidade da economia brasileira.

“Silêncio e Inação São Cúmplices da Crise”

Camarotti também criticou o que chamou de “silêncio ensurdecedor” de entidades empresariais, sindicatos e da sociedade organizada. Para ele, a inércia dessas instituições e a postura reativa do Executivo e Legislativo intensificam a sensação de paralisia no país.

– Onde estão as lideranças que deveriam pressionar por soluções? A complacência e a falta de mobilização diante de números tão alarmantes são tão graves quanto os próprios indicadores econômicos. Precisamos romper esse ciclo de discursos vazios e soluções paliativas – declarou.

“Hora de Agir com Coragem e Transparência”

O CEO ressaltou que não há mais espaço para promessas ou manobras políticas. Ele defendeu que o governo precisa implementar um plano econômico sólido, transparente e eficaz para reverter o cenário.

– É hora de ações reais e corajosas. O Brasil não pode mais esperar enquanto enfrenta uma crise que ameaça o futuro de toda uma geração. Quando a sociedade exigirá mudanças reais? O relógio está correndo, e o preço da omissão será alto para todos – concluiu.

Com tom de alerta, o artigo reforça a necessidade de mudanças urgentes para evitar consequências ainda mais graves para a economia e a população.

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