Camisa vermelha da Seleção agita bastidores e CBF corre para apagar incêndio
Após vazamento de suposto uniforme vermelho para a Copa de 2026, entidade nega versão oficial e garante que seguirá cores da bandeira nacional
A terça-feira foi agitada nos bastidores da CBF, e não apenas por conta do recuo de Carlo Ancelotti, que desistiu de assumir o comando da Seleção Brasileira. O que realmente incendiou as redes sociais e levantou uma onda de críticas foi o vazamento de imagens de uma possível nova camisa da Seleção — e o que mais chamou atenção: ela era vermelha.
As imagens começaram a circular por meio do site especializado Footy Headlines, que divulgou o suposto segundo uniforme do Brasil para a Copa do Mundo de 2026. A peça, atribuída à marca Jordan (subdivisão da Nike), fugia totalmente do tradicional verde-amarelo e azul que o torcedor conhece bem.
Diante da repercussão, a Confederação Brasileira de Futebol divulgou uma nota oficial tentando conter os ânimos. No comunicado, a entidade afirmou que as imagens vazadas não são oficiais e que nem ela, nem a Nike, divulgaram qualquer detalhe da nova linha de uniformes. Além disso, reforçou o compromisso com o estatuto da instituição, que proíbe o uso de cores fora do padrão da bandeira brasileira em jogos oficiais.
Curiosamente, pouco depois da nota inicial, a CBF voltou a se manifestar e garantiu que as cores tradicionais serão mantidas. A movimentação foi vista por muitos como uma tentativa de recuo diante da pressão popular e da rejeição generalizada à ideia de vestir o time canarinho de vermelho — cor que, historicamente, não tem qualquer relação com a Seleção e, politicamente, costuma levantar discussões à parte.
No meio da confusão, ficou o sinal de alerta: o torcedor brasileiro, acostumado a ver seus craques em amarelo e azul, não está disposto a negociar a identidade da Seleção, principalmente em ano pré-Copa. A camisa pode até mudar de modelo, mas mexer nas cores é cutucar um vespeiro.
