Candidato da oposição à presidência deixa Venezuela e é exilado na Espanha
Olha, a fuga de Edmundo González é mais um daqueles episódios que faz a gente questionar até onde vai o absurdo no regime de Maduro. Imagine só, o principal líder da oposição, que ousou desafiar Maduro nas urnas e que supostamente venceu com quase 70% dos votos, é obrigado a fugir para a Espanha, assim como alguém que está sendo caçado por dizer a verdade. A Venezuela, que já estava afundada em crises, agora vê suas esperanças de uma transição política afundarem junto.
É como se você fosse jogar uma partida de futebol e, ao marcar o gol da vitória, o juiz simplesmente decidisse que não valeu, declarasse o time adversário campeão e ainda te expulsasse do estádio. E não satisfeito com isso, te jogasse direto na prisão por “conspiração”. É essa a “democracia” que estamos vendo por lá.
Edmundo não teve outra escolha a não ser buscar refúgio na embaixada da Espanha, o último porto seguro antes que as garras do regime o agarrassem. O mais revoltante? A acusação de falsificação de documentos públicos porque a oposição provou que ele tinha vencido. Se isso não soa como um teatro político mal ensaiado, eu não sei o que é. Enquanto isso, milhares de pessoas continuam sendo presas, reprimidas, sufocadas por um governo que não tolera nem a menor sombra de contestação.
E essa situação só piora. A América Latina, que já deveria estar cansada das palhaçadas autoritárias de Maduro, parece impotente para fazer qualquer coisa. Até os aliados da esquerda olham para o lado, sem agir. E o povo venezuelano? Bom, eles continuam a pagar o preço, dia após dia, por um governo que faz de tudo, menos respeitar a vontade das urnas.
A transição política na Venezuela? Cada vez mais um sonho distante.