Carlos Bolsonaro perde o porte de arma após PF indeferir renovação
Vereador, que tem uma Glock 9 mm, alegou riscos devido ao cargo e ameaças por ser filho do ex-presidente. Polícia Federal, no entanto, não viu comprovação do perigo que justificasse o porte.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), teve seu pedido de renovação do porte de arma negado pela Polícia Federal. Ele buscava a concessão do porte de arma de fogo, válido por cinco anos e com alcance nacional, para substituir um porte anterior que havia expirado.
Carlos Bolsonaro apresentou seus argumentos para justificar a necessidade de renovar o porte, alegando que, como vereador municipal, sua atividade profissional é considerada arriscada, e que se sente ameaçado, com sua integridade física em perigo, inclusive por ser filho de um ex-presidente. Ele também mencionou que a Polícia Federal está investigando ameaças feitas na internet contra sua família, e apresentou páginas da web com notícias sobre essas ameaças.
Entretanto, a Polícia Federal do Rio indeferiu o pedido de renovação do porte. Segundo a PF, não foram apresentadas provas de ameaças ou riscos específicos e individualizados relacionados à atividade de Carlos Bolsonaro, que justificassem uma concessão excepcional do porte. Na avaliação da Polícia Federal, a documentação fornecida não foi suficiente para comprovar a efetiva necessidade de porte de arma de fogo em razão de ameaças e riscos pessoais que colocassem em perigo a sua integridade física.
