
Carnaval 2025: Paulo Barros Responde às Críticas Sobre Enredos Religiosos
Carnavalesco defende sua escolha de não abordar religiões de matriz africana nos desfiles
O carnavalesco Paulo Barros, da escola de samba Vila Isabel, se manifestou após receber críticas por afirmar que não faria enredos sobre religiões de matriz africana. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele explicou que sua fala foi mal interpretada e defendeu seu direito de escolher os temas de seus desfiles.
“Foi um grande equívoco das pessoas que entenderam da maneira que quiseram. Eu sou de santo, tenho a minha religião, mas prefiro criar enredos sem cunho religioso. Isso não é crime”, declarou Barros momentos antes de sua escola entrar na avenida na madrugada desta terça-feira.
Carnaval Fantástico na Avenida
Apesar da polêmica, o desfile da Vila Isabel encantou o público com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”. Inspirado no universo do terror e do folclore brasileiro, o desfile trouxe personagens como o curupira, saci e Iara, além de elementos urbanos como vilas e cemitérios.
Um dos carros alegóricos que mais chamou a atenção fugiu da mitologia brasileira e apostou em referências hollywoodianas: inspirado na animação Monstros S.A., trouxe esculturas dos personagens Sulley e Mike Wazowski, reforçando a ideia do “bicho-papão” assustando crianças à noite.
Independentemente da polêmica, Barros segue fiel ao seu estilo irreverente e inovador, mantendo seu nome entre os grandes do carnaval carioca.