
“Carnificina na Pavuna: Jovem é assassinada e corpo jogado para cães por comerciante chinês”
Zhaohu Qiu, dono de restaurante, é preso em São Paulo após matar Marceli, de 18 anos, no Rio. Vítima foi atraída com promessa e encontrada mutilada por cachorros.
Na calada da madrugada do Dia dos Namorados, Marceli Júlia Araújo da Silva, de apenas 18 anos, foi vista pela última vez pedalando sua bicicleta pela rua Robert Schumann, no bairro Jardim América, na zona norte do Rio de Janeiro. O que parecia uma simples saída se transformaria em um horror indescritível.

Horas depois, o corpo da jovem foi achado em estado devastador dentro da casa do comerciante chinês Zhaohu Qiu, de 35 anos, na comunidade Beira Rio, na Pavuna. Mutilada por cães, Marceli teve seu corpo jogado aos animais, segundo apontam as investigações iniciais.
Zhaohu, conhecido por vender yakisoba na região, era considerado amigo da família e frequentemente visitava a casa da jovem. De acordo com parentes e vizinhos, ele tinha uma obsessão doentia por Marceli. Na noite do crime, ele teria atraído a vítima até sua residência com alguma promessa, ainda não revelada. Câmeras de segurança registraram o suspeito empurrando um carrinho coberto por lona, possivelmente com o corpo da jovem já sem vida.
A cena brutal levou vizinhos e moradores da comunidade ao choque e revolta. Ruas foram bloqueadas em protesto, pedindo justiça por Marceli.
Depois do crime, Zhaohu fugiu para São Paulo, onde foi encontrado e preso pela Polícia Civil. A detenção aconteceu graças a um mandado expedido pela 77ª DP de Santa Cecília. Segundo a polícia, ele tentou apagar todos os rastros: o celular de Marceli sumiu, a bicicleta foi jogada num rio, e o corpo foi deixado para os cães – tudo, ao que tudo indica, premeditado.
A família da jovem foi quem, com ajuda de uma funcionária do suspeito, conseguiu entrar na casa e encontrar o corpo. As imagens de câmeras de segurança foram decisivas para identificar os movimentos suspeitos e revelar os últimos momentos da vítima.
Enquanto a perícia trabalha para confirmar a causa exata da morte, a prisão do suspeito traz um breve alívio à comunidade, mas não diminui a dor da perda brutal de uma jovem cheia de vida.
Agora, a luta por justiça continua. Marceli se tornou mais um nome em meio às estatísticas de feminicídio, mas sua história escancara a crueldade de uma violência que ainda destrói vidas em silêncio e escuridão.