Caso Marielle: como delação premiada levou à prisão de ex-bombeiro
A colaboração premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz trouxe informações adicionais para a investigação do caso Marielle, fornecendo novos elementos relevantes. Esses dados foram fundamentais para embasar a operação conduzida pela Polícia Federal na última segunda-feira (24). Segundo relatos, as informações fornecidas por Queiroz foram consideradas de grande importância pelas autoridades para avançar nas apurações do crime que chocou o país.
Dino deu a informação em uma entrevista coletiva no Ministério da Justiça na qual comentou a prisão nesta segunda-feira do ex-bombeiro Maxwell Corrêa, também supostamente envolvido no crime.
“O instituto da colaboração premiada pressupõe o acordo [benéfico ao delator]. Claro que houve. As cláusulas ainda permanecem sob sigilo judicial, mas posso afirmar que o senhor Élcio continuará preso em regime fechado. Inclusive, onde se encontra”, afirmou Dino.
Lessa está em prisão preventiva e será levado a júri popular por, supostamente, ter sido um dos executores da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio, em 2018. A assessora Fernanda Chaves também estava no veículo baleado, mas sobreviveu.
- Nesta segunda, a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio prenderam o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que já tinha sido condenado por tentar atrapalhar as investigações, mas cumpria pena em regime aberto.
- Maxwell, ou “Suel”, é citado por Élcio de Queiroz na delação premiada como um dos articuladores da execução. A existência desse acordo de colaboração foi revelada nesta segunda.