“Chega de canalhice!”: Lula reage, promete cair na estrada e fazer política

“Chega de canalhice!”: Lula reage, promete cair na estrada e fazer política

Durante evento no Mato Grosso, presidente diz que não vai deixar a mentira tomar conta do Brasil e cobra regulamentação das redes sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não economizou nas palavras neste sábado (24). Durante o lançamento do Programa Solo Vivo, no Mato Grosso, ele desabafou e se disse alvo de uma verdadeira enxurrada de “canalhices” e fake news que, segundo ele, estão tentando sufocar a verdade no país.

O mês que vem eu vou fazer política nesse país! Vou andar por esse Brasil pra não deixar que a mentira, a canalhice e as fake news soterram a verdade. Chegou a hora da gente assumir essa responsabilidade, disparou Lula, sob aplausos.

No discurso, o presidente também anunciou que ainda neste mês deve lançar um programa para baratear o gás de cozinha, além de reforçar que vai rodar o país em junho para enfrentar o avanço das desinformações.

Além da defesa da verdade, Lula voltou a defender um velho tema que causa debates acalorados: a regulamentação das redes sociais. Na visão dele, não dá mais pra empresas de tecnologia ficarem livres de qualquer controle.

Tudo nesse país tem regra. Só não tem regra pras plataformas digitais que espalham mentiras, ódio e destruição. Isso precisa ser discutido com o Congresso. Não dá mais pra aceitar essa bagunça, afirmou.

A fala do presidente acontece justamente após mais uma crise no governo. Nesta semana, o anúncio de um aumento no IOF para empresas e operações de câmbio causou um verdadeiro rebuliço no mercado financeiro. A reação foi tão negativa que, em poucas horas, o próprio governo teve que voltar atrás e derrubar parte do decreto.

O episódio, que lembrou a polêmica do Pix no início do ano, quando o governo tentou reforçar regras de fiscalização, reacendeu críticas tanto da oposição quanto de aliados nas redes sociais.

Lula agora promete enfrentar essa onda de críticas e desinformações de frente — com discurso, presença e, principalmente, “fazendo política na rua, olhando no olho do povo”, como gosta de dizer.

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