Chuva recorde deixa 9 mortos, alaga vias e afeta transporte no Rio de Janeiro
As intensas chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro entre sábado, 12, e domingo, 13, resultaram em pelo menos nove vítimas fatais, além de causarem inundações e alagamentos, impactando o transporte público. Bairros da zona norte, como Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá, foram fortemente afetados, registrando deslizamentos de terra e mortes, incluindo casos de afogamento.
As vítimas incluem um homem em Ricardo de Albuquerque, vítima de desabamento, e uma mulher em Acari, encontrada morta possivelmente por afogamento. Outras mortes foram registradas em São João de Meriti, Comendador Soares e Belford Roxo, envolvendo deslizamentos de terra, descarga elétrica e afogamento.
A chuva recorde atingiu acumulados significativos em diversas regiões, ultrapassando a média histórica para o mês de janeiro. Bairros como Anchieta, Irajá e Madureira registraram volumes expressivos, levando a inundações, alagamentos e interdições em vias importantes.
A prefeitura do Rio de Janeiro acionou o “estágio 4” de alerta, indicando a ocorrência de múltiplos problemas graves e de médio a alto impacto em diferentes regiões. A estação meteorológica de Anchieta atingiu um recorde de 259,2 milímetros de chuva em 24 horas, superando a média histórica para janeiro.
Os bombeiros atenderam a mais de duzentas ocorrências relacionadas à chuva nas últimas 24 horas, incluindo salvamentos, inundações, desabamentos e quedas de árvores. O transporte público, como trens e metrô, foi impactado, com estações fechadas e interdição de linhas de ônibus devido à inundação de importantes vias, como a Avenida Brasil.
O governo do Estado do Rio de Janeiro coordenou uma força-tarefa para lidar com as consequências das chuvas, e autoridades recomendam que os moradores evitem deslocamentos. O alerta de chuvas intensas continua, e as equipes de resgate permanecem atuando nas áreas afetadas.