Cineasta do Documentário da Netflix Viajou à Europa com Passagens Pagas pelo

Cineasta do Documentário da Netflix Viajou à Europa com Passagens Pagas pelo

A Polícia Civil de São Paulo apura envolvimento de Kauê do Amaral, acusado de ligação com o PCC, na compra das passagens.

O diretor de cinema Rodrigo Giannetto, responsável pelo documentário “O Grito” da Netflix, que denuncia as condições do sistema carcerário no Brasil, fez uma viagem à Europa com as passagens pagas por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo investigações da Polícia Civil de São Paulo, as passagens, no valor de R$ 18.350, foram compradas por Kauê do Amaral Coelho, suspeito de ser um “olheiro” da facção e de envolvimento no assassinato do empresário e delator do PCC, Vinícius Gritzbach, em novembro de 2024. A viagem ocorreu entre 6 e 24 de outubro de 2024, com destinos na Itália e no Reino Unido.

Giannetto negou qualquer envolvimento com o PCC, esclarecendo que sua viagem teve como objetivo sua participação no Festival Internazionale Nebrodi Cinema, e que foi contatado pela agência K2 para produzir o documentário. Ele também afirmou que não conhecia Kauê do Amaral e que as passagens foram adquiridas sem seu conhecimento prévio. A Netflix, por sua vez, ressaltou que não teve envolvimento na produção do filme nem nas decisões financeiras relacionadas à viagem ou aos festivais.

A operação “Fake Scream”, que investiga a ONG Pacto Social & Carcerário de S.P., supostamente vinculada ao PCC, revelou essas informações. O nome da operação faz alusão ao título do documentário, cuja temática aborda as realidades do sistema penitenciário e inclui depoimentos de membros de facções como o PCC e o Comando Vermelho (CV).

Fonte e Créditos: Revista Oeste

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