Com Lula no poder há 10 meses, Marina culpa Bolsonaro por fumaceiro que atinge Manaus
O governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), criticou a política ambiental adotada pela administração de Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), em resposta à crise causada pelos intensos incêndios que envolveram a região metropolitana de Manaus em densa fumaça durante três dias consecutivos.
Como resultado, Manaus, a capital do Amazonas, foi classificada como uma das cidades com a pior qualidade do ar em todo o mundo. Recentemente, membros da oposição destacaram um aumento no número de incêndios florestais na região em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Sob intensa pressão, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram convocados para uma coletiva de imprensa em Brasília.
Na coletiva, Marina explicou que o governo federal está colaborando com os estados afetados para combater os incêndios na região Amazônica, descrevendo a situação como de ‘extrema gravidade’ e atribuindo parte das dificuldades à gestão anterior.
“(A situação é adversa) porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior (do ex-presidente Jair Bolsonaro). Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, afirmou.
Marina também defendeu as ações do governo Lula na área ambiental, incluindo a promulgação de uma medida provisória para assegurar recursos adicionais destinados ao combate ao desmatamento e às queimadas.