Como o ex-governador Flávio Dino deixou o Maranhão hoje ministro da Justiça

Como o ex-governador Flávio Dino deixou o Maranhão hoje ministro da Justiça


Na presente semana, o presidente Lula nomeou o ex-governador e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, como indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, durante seu período como deputado federal, Dino propôs limitações à Suprema Corte.

No cenário político, Flávio Dino exerceu dois mandatos como governador e foi eleito senador pelo Maranhão. Contudo, sua gestão foi marcada por desafios, deixando o estado nordestino com indicadores socioeconômicos desfavoráveis. O Maranhão, durante seu mandato de janeiro de 2015 a março de 2022, apresentou diversas deficiências em áreas cruciais.

Na educação pública, o estado se posicionou em vigésimo quinto lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, ficando apenas à frente do Amapá e do Rio Grande do Norte. Em relação ao analfabetismo, mais de 12% da população com 15 anos ou mais no Maranhão não possuía habilidades de leitura e escrita, ocupando uma posição desfavorável, superado apenas por Paraíba, Alagoas e Piauí.

No acesso à água tratada, cerca de 55,8% da população maranhense tinha esse benefício, conforme dados de 2021. Quanto à rede de esgoto, apenas 12% dos residentes no estado possuíam esse serviço. No aspecto econômico, a renda média mensal no Maranhão era de R$ 409, o valor mais baixo do país, enquanto o Distrito Federal liderava com mais de R$ 3 mil.

Ao considerar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, o Maranhão figurava como o último colocado no Brasil, indicando uma distribuição desigual da economia entre sua população. Adicionalmente, ao deixar o cargo, Flávio Dino viu o estado destacar-se negativamente, ocupando todas as dez piores posições no ranking de PIB per capita por municípios, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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