Como o RS vai lidar com os milhares de carros destruídos pelas enchentes?

Como o RS vai lidar com os milhares de carros destruídos pelas enchentes?

Ainda não há previsão da quantidade de veículos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul nem dos danos aos automóveis. A identificação dos proprietários dos carros deve ser uma prioridade quando as atividades começarem a ser retomadas nas cidades.

Um dos desafios do Estado, atingido pelas inundações, será o gerenciamento desses veículos destruídos e amontoados. A experiência de outras grandes catástrofes naturais pode ajudar a traçar um caminho para solucionar o problema.

Gestão dos veículos danificados

Primeiramente, os veículos devem ser removidos das áreas inundadas. Este processo exige uma logística complexa, uma coordenação com maquinário pesado e múltiplos órgãos governamentais e de emergência.

Após a remoção, os veículos são levados para locais onde serão avaliados, onde deve ser realizada uma drenagem dos fluidos, para evitar a poluição do solo. Os carros deverão ser inspecionados para determinar se podem ser recuperados ou se são considerados perda total.

Impacto ambiental e reciclagem

Os veículos irrecuperáveis, muitas vezes, são enviados para reciclagem. As peças úteis devem ser removidas, e os materiais recicláveis separados para minimizar o impacto ambiental. Componentes perigosos, como baterias e fluidos, devem ser descartados de forma segura.

As enchentes no Rio Grande do Sul deixaram milhares de veículos debaixo d’água. Alguns aparecem submersos em estacionamentos, nas ruas ou arrastados pela correnteza. Nos municípios onde o nível dos rios baixou, os carros surgem de cabeça para baixo, pendurados em cercas de casas ou escorados nas paredes de casas, muitos em uma circunstância semelhante: com o porta-malas aberto.

Veículos submersos

Segundo especialistas, isso acontece porque em carros mais modernos, equipados com travas elétricas, o porta-malas é aberto quando o sistema entra em contato com a água. O líquido provoca um curto-circuito e, sendo assim, as travas podem acabar sendo acionadas involuntariamente. O mecanismo também impede que o carro afunde.

Fonte: Revista Oeste

Compartilhe nas suas redes sociais
Categorias
Tags