Conselho Federal de Medicina Critica Ministério da Saúde por Falta de Vacinas

Conselho Federal de Medicina Critica Ministério da Saúde por Falta de Vacinas

Órgão pede solução imediata e reforça importância da imunização para saúde pública

O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou sua preocupação com a escassez de vacinas em diversas cidades brasileiras e cobrou uma resposta urgente do Ministério da Saúde. Em nota divulgada nesta terça-feira (31), o órgão classificou como “negligente” a gestão do governo em relação à aquisição e distribuição dos imunizantes.

Negligência e Pacto pela Consciência Vacinal

O CFM também destacou a necessidade de cumprir os compromissos assumidos no Pacto pela Consciência Vacinal, firmado em 2023. O acordo reafirma a importância da ciência e da imunização como pilares fundamentais para a proteção da saúde coletiva no Brasil.

A entidade reforçou que a vacinação é uma das ferramentas mais eficazes no combate a doenças preveníveis e expressou preocupação com o impacto da falta de insumos para a continuidade das campanhas de imunização no país.

Impactos nos Municípios

Diversos municípios já relataram atrasos nas campanhas de vacinação, afetando principalmente crianças, idosos e grupos prioritários. Segundo o CFM, a falta de vacinas compromete não apenas a saúde individual, mas também a coletiva, aumentando os riscos de surtos e a propagação de doenças.

A entidade cobrou maior eficiência do Ministério da Saúde na gestão logística, alertando para o risco de retrocessos nos avanços obtidos ao longo das últimas décadas no campo da imunização.

Apelo por Soluções Imediatas

O CFM apelou para que as autoridades federais agilizem a aquisição e a distribuição dos imunizantes em território nacional. O conselho ressaltou que a demora na resolução do problema pode comprometer a confiança da população no sistema de saúde e na eficácia das vacinas.

Enquanto isso, especialistas e entidades de saúde pública acompanham o desenrolar da situação, alertando para a necessidade de ações imediatas para evitar uma crise sanitária de maiores proporções.

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