
Cristina Kirchner na mira: Ministério Público quer mantê-la atrás das grades
Apesar da idade que permite prisão domiciliar, promotores argentinos pedem que ex-presidenta cumpra pena em regime fechado
O Ministério Público da Argentina entrou com um pedido formal para que a Justiça negue à ex-presidenta Cristina Kirchner o benefício da prisão domiciliar. Embora a legislação permita esse tipo de medida para pessoas com mais de 70 anos — e Cristina tenha 72 —, a decisão final caberá aos juízes do caso.
A solicitação do MP se baseia na gravidade dos crimes pelos quais Kirchner foi condenada, ligados a um esquema de corrupção durante seu governo. Para os promotores, a ex-presidenta deve cumprir sua pena de forma presencial, e não no conforto de casa.
O debate sobre o destino de Cristina reacende a polarização política no país. Enquanto seus apoiadores alegam perseguição judicial e motivos políticos por trás da condenação, seus críticos defendem que ela deve responder por seus atos com o mesmo rigor exigido a qualquer cidadão comum.
Agora, caberá à Justiça argentina decidir se o nome mais controverso da política recente do país poderá cumprir pena em casa ou se enfrentará a prisão como qualquer outro réu condenado.