
Cultura em alta: MinC bate recorde de captação via Lei Rouanet no primeiro trimestre de 2025
Mais de R$ 305 milhões foram arrecadados nos três primeiros meses do ano — um salto de 71% em relação a 2024. Novas iniciativas e parcerias com empresas reforçam o fôlego da cultura no país.
Reescrita com estilo mais humano e natural:
Em apenas três meses, o Ministério da Cultura (MinC) alcançou um feito inédito: mais de R$ 305 milhões foram captados para projetos culturais por meio da Lei Rouanet, entre janeiro e março de 2025. O número representa um aumento expressivo de 71,3% em comparação ao mesmo período de 2024, quando o total arrecadado foi de R$ 178 milhões.

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, os dados refletem o empenho coletivo da equipe do Ministério, especialmente da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic). “Esse avanço é resultado direto do trabalho árduo de uma equipe comprometida. Estamos vendo um crescimento que nunca havia sido registrado antes, e vamos continuar nessa trajetória de valorização da cultura”, afirmou.
A força dos números
Os dados mostram uma clara evolução na arrecadação ao longo dos últimos anos, com 2025 despontando como o melhor início de ano da história da Lei Rouanet. Parte desse sucesso se deve ao aumento de projetos culturais ativos no sistema Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura), que se mostraram eficazes em todas as etapas: do cadastramento até a prestação de contas.
Novos olhares, novos apoios
Outra razão para esse salto nos investimentos culturais está nas novas linhas lançadas pela atual gestão da Lei Rouanet, que abriram espaço para a chegada de mais patrocinadores, tanto do setor público quanto privado. Entre elas, se destacam:
- Rouanet Norte, com incentivos de até R$ 6 milhões por projeto, financiados por instituições como o Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa e Correios.
- Rouanet nas Favelas, com aporte de R$ 5 milhões patrocinado pela Vale.
- Rouanet da Juventude, com investimento inicial de R$ 6 milhões em parceria com a Shell Brasil.
Essas iniciativas têm atraído um número crescente de apoiadores que enxergam na cultura um campo fértil para investimento seguro e com retorno social.
O secretário de Fomento, Henilton Menezes, reforça essa visão: “O que os investidores querem é segurança — seja jurídica, fiscal ou administrativa. E é exatamente isso que estamos oferecendo. A confiança do setor empresarial está sendo resgatada.”
Com esse ritmo de crescimento, o cenário para 2025 se desenha como um dos mais promissores da última década para quem vive, respira e aposta na cultura brasileira.