Custo das estatais dispara e lucro despenca no governo Lula

Custo das estatais dispara e lucro despenca no governo Lula

Gastos com pessoal aumentam enquanto resultados financeiros das empresas públicas derretem

Após um período de contenção, as empresas estatais federais voltaram a aumentar significativamente seus custos com pessoal no governo Lula. Em 2023, os gastos com salários, aposentadorias e benefícios especiais alcançaram R$ 130,2 bilhões, um salto em relação aos R$ 115,8 bilhões registrados no ano anterior. Além disso, os funcionários das estatais, que gozam de privilégios como planos de saúde exclusivos e aposentadorias diferenciadas, continuam fora do teto salarial do funcionalismo público.

Despesas crescem, lucros caem
Enquanto os custos com pessoal explodem, os resultados financeiros dessas empresas são desastrosos. Em 2023, o lucro das estatais teve uma queda de 28%, e o faturamento também sofreu uma retração de 5,2%. Isso reflete uma situação paradoxal: com um aumento substancial nas despesas, os resultados operacionais das estatais federais ficam cada vez mais abaixo das expectativas.

Gastos crescem e número de funcionários aumenta
O número de empregados das estatais também voltou a subir após quatro anos consecutivos de redução. Em 2023, o número de funcionários passou para 436,3 mil, ligeiramente superior aos 434 mil de 2022, mas ainda distante dos 476,2 mil registrados em 2019.

Custo recorde
O gasto com salários e benefícios das estatais em 2023 é o maior desde 2020, mesmo com a correção pela inflação, evidenciando um aumento significativo na folha de pagamento do setor público.

Concentração de poder nas grandes estatais
A maioria dos funcionários das estatais federais está concentrada em apenas cinco empresas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Petrobras e Ebserh, que juntas empregam cerca de 82% dos servidores dessas instituições.

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