De Brasília a Roma: Lula entre cúpulas, PECs e despedidas históricas
Presidente dedica a quarta-feira a clima, segurança e política, e prepara viagem para o funeral do Papa Francisco, em meio a jantar estratégico com lideranças da Câmara
A quarta-feira (23/4) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou cedo e segue intensa, marcada por temas que vão do meio ambiente à segurança pública — passando também por articulações políticas e preparativos para uma viagem internacional carregada de simbolismo.
Logo às 9h, Lula participou virtualmente da Cúpula sobre Ambição Climática, ao lado de líderes globais empenhados em discutir soluções para frear as mudanças climáticas. Em seguida, às 11h, ele recebeu no Palácio do Planalto os ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social).
À tarde, os compromissos não diminuem. Às 14h40, Lula se reúne com o secretário especial de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza. Logo depois, às 15h, comanda um encontro ampliado ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin, da ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Mas o ponto alto da agenda política ocorre às 17h, quando o presidente participa da cerimônia de entrega da PEC da Segurança Pública — uma proposta que busca fortalecer e integrar as políticas de segurança nos estados, reforçando um compromisso assumido desde o início de sua gestão.
Mais à noite, longe dos holofotes da agenda oficial, Lula participa de um jantar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros líderes da Casa. O encontro acontece dias após a apresentação do pedido de urgência para votação do projeto que concede anistia aos presos dos atos golpistas de 8 de janeiro. Embora fora da agenda divulgada, o jantar foi confirmado pela Câmara e tem o peso de uma articulação política estratégica.
Além dos compromissos do dia, Lula também prepara uma comitiva para embarcar, na quinta à noite, rumo a Roma. Ele representará o Brasil no funeral do Papa Francisco, marcado para o sábado (26/4), em mais um momento simbólico e delicado da política internacional.
